O presidente Lula tem sido aconselhado a admitir
candidatura à reeleição ainda que o não seja, só para aplicar “freio de
arrumação” nos ministros que se engalfinham para sucedê-lo como se a disputa
fosse este ano. Fernando Haddad (Fazenda) briga com Alexandre Padilha
(articulação), que briga com Rui Costa (Casa Civil), que briga com todos. Há
outros menos votados na desordem, tipo Paulo Pimenta (Comunicação) e, claro,
Gleisi Hoffman. Cada um quer o lugar de Lula no PT e no Planalto.
Guerra pelo espólio
O confronto tem a ver com a idade avançada de Lula e o
temor de que o partido tende a se fragmentar sem a sua liderança, e até acabar.
Governo paralisado
Políticos experientes como o presidente da Câmara, Arthur
Lira, estão preocupados com o governo travado pela disputa de egos dos
ministros.
Favorito virou alvo
Há ministros negligenciando a defesa do arcabouço fiscal
só para ajudar a impor uma derrota política a Haddad, aparentemente o favorito
de Lula.
Arrogância não dá
Haddad, por sua vez, é criticado na própria “seita” pela
atitude arrogante de cobrar dos rivais a adesão incondicional a seu projeto
político.
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