Reportagem da Folha mostra que o governo Lula assinou
aditivos contratuais que favorecem a empreiteira Engefort, alvo de diversas
acusações de irregularidades pela Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União.
A empreiteira tem vencido a maioria das concorrências de pavimentação e
costuma participar dos pregões eletrônicos sozinha ou na companhia de uma
empresa de fachada.
Esses aditivos, por meio da estatal Codevasf, controlada pelo
Centrão, tratam principalmente da prorrogação ou “reinício” de 12 contratos
cujos valores originais somam cerca de R$
180 milhões para obras nos estados de Amapá, Bahia, Ceará,
Paraíba, Sergipe e Tocantins, diz o jornal.
No Amapá, os
auditores do TCU e da CGU encontraram nas obras desvios, superfaturamentos e
outras irregularidades.
Mesmo assim, um desses contratos teve seu valor aumentado e prazo prorrogado durante
a gestão Lula. Um dos contratos para o estado foi assinado em 2021 e recebeu
três aditivos no governo petista, em janeiro, fevereiro e abril.
No fim do governo Jair
Bolsonaro, o contrato tinha valor de aproximadamente R$ 28,8 milhões. Com os
novos aditivos assinados em janeiro e abril, esse valor subiu para cerca
de R$ 29,2 milhões. Já o adendo de
fevereiro prorrogou o prazo do contrato em dez meses.
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