Sob forte influência do ativista radical tardio Celso
Amorim, 81 anos, Lula (PT) agora conseguiu desagradar presidentes de esquerda e
de direita, no continente, reunidos em Brasília. Pagou o mico de ouvir críticas
abertas do conservador uruguaio Luis Lacalle Pou e até do comunista chileno
Gabriel Boric, inconformados com sua lorota de que a ditadura venezuelana seria
uma “narrativa”. A mentira irritou os presidentes que, ideologicamente
antagônicos, têm em comum o respeito à democracia.
Só pisando na bola
Após passar vergonha endossando Putin e recuar perante o
G7, Lula ganhou o desprezo de Zelensky e correu para foto com Nicolás Maduro.
Boric viu o horror
O esquerdista Gabriel Boric insistiu que a ditadura de
Maduro não é uma narrativa, é algo “real e sério”. Mais: “vi o horror dos
venezuelanos”.
Tapando sol com o dedo
“O pior que podemos fazer é tapar o sol com o dedo”, afirmou Lacalle Pou, referindo-se à distorção que Lula faz da realidade na Venezuela.
Mentira virando ‘verdade’
Ao conclamar Maduro a “mudar a narrativa”, Lula parecia
tentar passar ao ditador a própria experiência vitoriosa de criar narrativas
contra fatos.
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