O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
(MPRN) entrou com uma ação civil contra o ex-governador Robinson Faria e o
ex-secretário de Planejamento Gustavo Nogueira, acusando-os de praticar atos de
improbidade administrativa.
De acordo com a ação movida pelo MPRN, Robinson Faria e
Gustavo Nogueira deixaram de repassar às instituições financeiras os valores
descontados dos empréstimos consignados na folha de pagamento dos servidores
públicos e pensionistas do Rio Grande do Norte.
O MPRN está solicitando que a Justiça condene os réus ao
ressarcimento do valor mencionado, correspondente ao prejuízo de R$ 829.342
causado ao tesouro estadual, atualizado pela taxa Selic de 5 de dezembro de
2019 (data efetiva do dano ao erário) até 16 de maio de 2023. Com a
atualização, o dano material alcança o montante de R$ 1.050.805,74. A ação foi
movida devido a um dano causado ao erário público potiguar no valor de R$
1.050.805,74, em valores atualizados. O processo foi distribuído para a 2ª vara
da Fazenda Pública.
O MPRN destaca na ação que os recursos privados foram
desviados para cobrir despesas ordinárias do Estado que não foram quitadas com
os recursos próprios alocados no orçamento, devido à má administração
financeira do governo da época.
A conduta descrita na ação foi qualificada pelo Supremo
Tribunal de Justiça como peculato-desvio, em acórdão de 2019 que determinou a
perda do mandato do ex-governador do Amapá Waldez Góes (mais aqui).
O governo Fátima Bezerra vem realizando as mesmas
práticas, como admitido pelo próprio governo através de oficio em respostas aos
questionamentos da Assembleia Legisltiva.
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