Autor do vídeo controverso postado nas redes sociais no
dia 23 de abril anunciando que o Rio Grande do Norte seria alvo de novos
ataques terroristas das facções criminosas, o deputado federal Sargento
Gonçalves (PL) afirmou que a fonte da informação é da cúpula da segurança do
Governo do Estado.
“Quem me passou as informações foi da Secretaria de
Segurança Pública, uma autoridade de alto escalão. Não era informação sigilosa.
Tinha 15 pessoas na sala”, disse ao Blog do Barreto.
Apesar do efeito negativo sobre a divulgação de uma
informação que não se confirmou, Gonçalves garante não ter se arrependido do ato e
rebateu a nota do Governo que tratou o espalhamento do boato como “desserviço”.
“Jamais prestaria um desserviço e pode olhar que o secretário não me desmentiu
na nota”, argumentou.
O deputado disse que houve pedido de sigilo e ele não
atendeu. “Não devo lealdade a governadora, mas ao povo do Rio Grande do Norte”,
justificou.
O bolsonarista disse estar disposto a arcar com as consequências
do conteúdo do vídeo. “Estou disposto a responder criminalmente pelo vídeo se
bem que eu acho que a própria governadora deveria ser responsabilizada”,
disparou.
Ele voltou a defender o pedido de impeachment da
governadora Fátima Bezerra (PT) por considerá-la responsável pelos ataques
ocorridos entre 14 e 27 de março. “A governadora tem responsabilidade sobre a
onda de ataques”, analisou. O pedido de impeachment foi rejeitado pelo
presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) que não
encontrou base para dar prosseguimento a ação.
Gonçalves também negou ter qualquer ligação com facções
criminosas.
Blog do Barreto
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