O Senado já tomou do pagador de impostos mais de R$ 14
milhões, este ano, para ressarcir despesas, inclusive pessoais, dos 81 dos
senadores. É o chamado “cotão” ou “Cota para Exercício da Atividade
Parlamentar”, esperteza que aceita tudo, da tapioca a despesas com festas. E
inclui passagens aéreas, que variam por Estado, mas vão de R$ 21.045,20 para
senadores de Goiás e Brasília (sim, Brasília!), até R$ 44.276,60 por mês.
Pagamos também aluguel, água/luz/telefone, combustível etc etc.
Sem miséria
A conta não considera os generosos salários dos
assessores de suas excelências, que recebem de R$ 2,9 até R$ 17,3 mil.
Mina de ouro
Há ainda as gratificações, que engordam o holerite. A
estrutura base do salário da chefe de gabinete de Rodrigo Pacheco é de R$ 82,2
mil.
Pequenas empresas
Apesar do caríssimo e numeroso corpo de servidores do Senado, os parlamentares podem nomear livremente até 50 pessoas por gabinete.
Bom de gasto
Até agora, o gabinete mais caro é o do senador Nelsinho
Trad (PSD-MS). Neste ano, as despesas do parlamentar ultrapassaram os R$ 250,3
mil.
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