O SINSP vai
denunciar a prática ilegal do governo de reter as prestações dos empréstimos
consignados, retirados dos contracheques dos servidores, e não repassar para as
instituições bancárias que têm direito aos valores. A representação será
protocolada no Tribunal de Contas do Estado e no Ministério Público.
A prática já
levou o Supremo Tribunal de Justiça a condenar o então governador do Amapá,
Waldez Góes, hoje ministro do governo Federal, a seis anos e nove meses de
prisão em regime semiaberto, perda de mandato, pagamento de multa e devolução
de R$ 6,3 milhões aos cofres públicos. O caso será julgado no Supremo Tribunal
Federal.
Essa prática
também levou o Ministério Público do Rio Grande do Norte a pedir o
ressarcimento em mais de R$ 1 milhão ao ex-governador Robinson Faria, e o
ex-secretário de Planejamento, Gustavo Nogueira. O MPRN acionou a justiça no
dia 22 de maio deste ano.
No mesmo
sentido, o Ministério Público da PB pediu a condenação do então prefeito
de Bayeux, Expedito Pereira, pela prática de improbidade administrativa.
A representação
no TCE e MP virá após o governo não demonstrar nenhum interesse em resolver a
questão que tanto prejudica os servidores públicos estaduais.
De acordo com o
secretário de Administração, Pedro Lopes, o governo do Estado novamente irá
vender a folha de pagamento do Estado, e quem vai pagar essa conta é o servidor
público.
Esse valor será
pago, ao longo do meses, pelos próprios servidores através de tarifa de
manutenção da conta-corrente, anuidades e encargos de cartões de crédito;
financiamentos, entre outros serviços da instituição bancária.
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