O Governo do Estado pronuncia-se oficialmente
através de Nota, sobre a polêmica da cobrança pelo uso da chamada “água
bruta”. Segundo essa manifestação, não se trata de “um novo imposto”.
Pondera, que “no país, vários estados já efetivaram
essa regulamentação e cobram por essa água, entre eles os estados do Ceará e
Paraíba, vizinhos do Rio Grande do Norte”.
No último dia 10 de maio, uma audiência pública na
Assembleia Legislativa discutiu o assunto (veja AQUI). o presidente da
Federação da Agricultura e Pecuária do RN (FAERN), José Vieira, destacou que,
ao longo dos anos, o setor vem diminuindo cada vez mais no Estado.
“Há 10 anos, nós tínhamos 87 mil produtores rurais, e
hoje esse número é de apenas 63 mil produtores, a grande maioria de moradores.
O governo diz que quem produz e quem gera emprego devem ser cobrados. É assim
que ele está tratando o setor produtivo. Se a professora Fátima Bezerra (PT),
que é de origem popular, tomar mesmo essa atitude, ela vai ser conhecida como a
‘cobradora da água’. E isso é muito triste, porque em vez de estarmos
discutindo desenvolvimento, programas e projetos, estamos aqui apelando para
que o setor produtivo não seja mais taxado”, lamentou José Vieira.
Veja íntegra da Nota do Governo do Estado
O Governo do Estado que discute com a sociedade — através
das entidades, conselhos e comitês de bacias hidrográficas —, a proposta de
cobrança pelo uso da água bruta, aquela que não passou por tratamento. Não se
trata de imposto. A minuta é o ponto de partida dessa discussão para regulamentar
o que está proposto na lei estadual aprovada pela Assembleia Legislativa em
1996.
No país, vários estados já efetivaram essa regulamentação
e cobram por essa água, entre eles os estados do Ceará e Paraíba, vizinhos do
Rio Grande do Norte. No Ceará, por exemplo, essa cobrança existe desde o ano de
1996.
O Governo do RN pretende discutir com transparência a
construção do texto dessa regulamentação, de maneira que chegue ao menor
impacto possível àqueles que usam essa água.
Não é verdade que haverá cobrança pelo uso da água do
mar, como tem sido propagado de forma enganosa à sociedade, visto que trata-se
de um recurso sob competência da União. O recurso arrecadado pelo estado a
partir dessa cobrança seguirá para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos e só
pode ser aplicado no próprio setor, em gestão e desenvolvimento de projetos,
assegurando uma fonte de recurso para investimentos.
Fonte: Carlos Santos.
Do Blog: Como sempre, "as notas explicativas" do governo não dizem nada. No inicio a nota diz que não se trata de imposto, depois diz que os recursos arrecadados pelo estado a partir dessa cobrança seguirá para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos. É um verdadeiro samba de crioulo doido - Vá entender essas coisas de petistas!
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