Os servidores públicos municipais de Mossoró voltaram a
ocupar o plenário da Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 13, para impedir a
votação do Projeto de Lei Complementar 17/2023, que retira direitos e precariza
a carreira dos servidores efetivos.
As cenas repetiram a sessão da sexta-feira, 9, quando os
manifestantes ocuparam a “Casa do Povo” e impediram que a bancada governista
aprovasse o projeto enviado pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade).
Com o ato dos servidores no plenário, a sessão precisou
ser suspensa para preservação da ordem (com base nos artigos 147 e 148 do
Regimento Interno da Câmara - suspensão por grave tumulto).
Apesar das reclamações dos servidores, que apontam
maldade no PLC 17, o prefeito Allyson não vai recuar. Como tem bancada numerosa
na Câmara, ele determinou que seja aprovado da forma como foi enviado à Casa.
Ou seja, sequer aceita que emendas sejam aprovadas.
As categorias de servidores afirmam que o PLC 17 retira
direitos como redução do tempo de licença para cuidar de familiares doentes,
redução do período de licença médica sem necessidade de avaliação de uma junta,
além de não garantir a redução de jornada em 50% para os servidores pais de
autistas como prevê a norma estabelecida em decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF).
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