O Brasil perdeu uma posição no ranking global de
competitividade e figura entre as quatro nações com o pior grau de atratividade
e de capacidade de geração de negócios.
Em 2023, o Brasil ficou à frente apenas de países como
África do Sul (61ª), Mongólia (62ª), Argentina (63ª) e Venezuela (64ª). O
anuário é produzido pelo International Institute for
Management Development (IMD).
No relatório deste ano, fatores de competitividade de 64
economias foram avaliados a partir da análise de indicadores nacionais e da
percepção de 6,4 mil executivos entrevistados pelos pesquisadores. O Brasil ficou atrás de países como Kuwait,
Botsuana, Colômbia, México e Peru.
Desempenho da economia piorou
O levantamento de competitividade mostrou que o desempenho da economia brasileira piorou em três dos
quatro grandes grupos analisados.
A Eficiência dos Negócios caiu de 52º para 61º lugar;
Eficiência do Governo foi de 61º para 62º; e Infraestrutura, de 53º para 55º. O
único fator que teve melhora foi o de Desempenho Econômico, em que o Brasil subiu
da 48ª posição para a 41ª.
No grupo de Eficiência do Governo, pesaram negativamente
para o país fatores como as barreiras tarifárias; o custo de capital; leis trabalhistas; e
o suporte da legislação para a criação de empresas.
No Brasil, o levantamento com o setor privado foi feito
pela Fundação Dom Cabral (FDC). A instituição avalia que esse baixo desempenho
do país no indicador é apontado como resultado do avanço lento da economia em
fatores como simplificação tributária e investimento em tecnologia e
infraestrutura.
Países no ranking de competitividade
- 1º Dinamarca
- 2º Irlanda
- 3º Suíça
- 4º Cingapura
- 5º Holanda
- 6º Taiwan
- 7º Hong Kong
- 8º Suécia
- 9º Estados Unidos
- 10° Emirados Árabes
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