A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal
(STF) absolveu nesta terça-feira, 6, o ministro da Integração e do
Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em uma ação por desvio de dinheiro
público.
Os ministros derrubaram a condenação a seis anos e
nove meses de prisão por peculato, que havia sido imposta em 2019 pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ). A sentença também obrigava o pagamento de R$ 6,3
milhões.
O processo envolve a gestão de Góes quando ele era
governador do Amapá. O ministro foi denunciado por usar recursos destinados ao
pagamento de empréstimos consignados de servidores estaduais junto a bancos
privados para quitar despesas de outras áreas do governo.
O STJ entendeu que o governador não poderia ter usado
negócios particulares dos servidores para financiar programas públicos.
Os ministros do STF concluíram que não houve desvio de
recursos para satisfazer interesses privados ou para enriquecimento ilícito e,
por isso, a sentença deveria ser anulada. “O que houve foi a necessidade de
cumprir uma outra obrigação pública”, afirmou Luiz Fux.
O relator, Luís Roberto Barroso, que havia votado para
manter a condenação, reviu o posicionamento. O ministro Alexandre de Moraes
completou a maioria.
Estadão Conteúdo
0 comentários:
Postar um comentário