O general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do
Gabinete de Segurança Institucional (GSl) do governo Lula (PT), ordenou que a
direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) suprimisse de um relatório
entregue ao Congresso Nacional os alertas enviados a ele sobre a ameaça de ataques
em 8 de janeiro, quando ocorreram os atos de vandalismo na Praça dos Três
Poderes, em Brasília.
A relação continha mensagens dirigidas a diferentes
órgãos pelo WhatsApp, mas não apresentava os informes que tinham sido enviados
diretamente ao ex-ministro. A informação é do jornal Folha de São Paulo, que
apurou que o general mandou omitir esses informes sob o argumento de que essa
troca de informações não ocorreu por canais oficiais.
O registro dos alertas enviados ao então ministro só
chegaram ao Congresso no mês passado, por meio de um novo relatório da Abin. No
total, 11 alertas enviados a GDias foram suprimidos do primeiro documento.
O general pediu demissão do cargo em abril deste ano,
após serem divulgados pela imprensa imagens que colocam o ex-GSI como conivente
a atuação do órgão durante os ataques no 8 de janeiro.
Mael Vale/Diário do Poder
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