A primeira parcela do reajuste do piso do magistério para quem ganha acima de R$ 4.420,55, não foi paga dentro do prazo acordado entre Governo do RN e categoria. Conforme o acerto, que motivou o fim da greve dos professores em abril, a implementação do novo piso deveria ter começado na folha de maio, mas uma indefinição (combinada), sobre a aprovação do PL que autoriza o pagamento no Legislativo travou o processo.
De acordo com o governo
estadual, a expectativa é de que o aumento seja instituído até a próxima semana
e o pagamento seja feito por folha suplementar em meados de junho. O
certo mesmo, é que mais um acordo da governadora com a categoria foi quebrado.
Deputados da base do Governo na Assembleia Legislativa afirmaram ontem que conseguiram dispensar a tramitação do projeto nas comissões da Casa e que a matéria deverá ser votada em plenário na próxima terça.
Segundo a coordenadora-geral do Sindicato (Faz de conta), dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN), é desconcertante porque algumas pessoas estavam contando com esse dinheiro, mas agora estão aguardando uma decisão da Assembleia”, detalha. A categoria planeja fazer uma manifestação na ALRN para pressionar pela votação do projeto.
Até que me provem ao contrário, na minha opinião, essa demora toda, junto com a falta de
pedido de urgência do governo para a aprovação da matéria na ALERN, foi uma
baita de uma tramoia bem articulada pelo tripé, Governadora, deputados da base e o
SINTE.
“O melhor
vai começar”.
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