A cúpula da CPI Mista dos Atos de 8 de Janeiro não queria
investigar a invasão que depredou as sedes dos Três Poderes. O deputado Arthur
Maia (PP-BA), escolhido presidente da CPMI, e a relatora, senadora Eliziane
Gama (PSD-MA), fugiram como o diabo da cruz dos pedidos para assinar o
requerimento de criação da comissão, mas as manobras malandras de Rodrigo
Pacheco, presidente do Senado deram o comando das investigações exatamente aos
senadores que não a queriam.
Desconfiança
As intenções da cúpula são vistas com desconfiança.
Também o 1º vice-presidente Cid Gomes (PDT-CE) não apoiou a criação da CPMI.
Raro flagrante
A ordem inicial do governo era para lulistas se oporem à
criação da CPI, mas o vazamento de imagens internas do Planalto impossibilitou
a ideia.
Único caso
De toda a cúpula da CPMI, apenas o 2º-vice-presidente da
CPMI, Magno Malta (PL-ES), apoiou desde o início a criação da comissão.
Relatora protege
Considerado pelos autores da CPMI como um alvo, o
ministro Flávio Dino (Justiça) impôs a escolha da relatora, garantindo sua
blindagem.
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