O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em dois
turnos, a reforma tributária por 375 votos favoráveis e 113 votos contrários e
3 abstenções. Para ser aprovada, a matéria precisava de, no mínimo, 308 votos.
Com a matéria aprovada no segundo turno, o projeto será apreciado no Senado.
Apenas o PL orientou votos contra a proposta. O União
Brasil chegou a sinalizar orientação contrária, mas acabou seguindo o governo.
A aprovação mostra a força do presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), que é tido como o principal responsável pela votação e
aprovação da matéria.
Para a votação, a Mesa Diretora da Casa liberou a votação
remota. Com isso, mesmo parlamentares que não estão em Brasília conseguem votar
pelo aplicativo dos deputados.
Mesmo aprovada na Câmara, a reforma tributária pode
acabar no Supremo Tribunal Federal (STF). O governador de Goiás, Ronaldo Caiado
(União), prometeu acionar o STF.
“Conseguiram dividir o Brasil.
Com a nova regra do Conselho, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais vão
mandar na federação. É um absurdo. Todos os outros entes federados serão
subfederados”, disse o governador antes da votação.
Caiado entende que o texto fere o princípio da federação,
ao criar o Conselho Federativo com peso populacional.
Diário do Poder
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