Conforme anunciado pela 3R, o litro da gasolina, que já havia aumentado R$ 0,34 – de R$ 2,61 para R$ 2,95 no dia 13 deste mês, passou para R$ 3,08 na quinta passada, quando foi comemorado o Dia do Revendedor de Combustíveis. Para comemorar a data, na sexta-feira (21), o ClubPetro – aceleradora de resultados para postos de combustíveis, realizou o “Conexão Revenda”, uma feira de negócios para o ecossistema, em parceria com o Sindispostos-RN.
Durante o encontro, que reuniu mais de 300 participantes, Maxwell Flor, do Sindicato, comentou sobre o aumento, que representa uma alta de 18,4% em relação ao dia 29 de junho, quando o litro na refinaria era vendido a R$ 2,60. Desde que assumiu as operações, a 3R fez sete reajustes de preço, a maioria para menos, sendo que o valor mais baixo foi registrado exatamente no dia 29 do mês passado. O valor atual é o mais alto desde o início da exploração da empresa nos campos do RN. Se comparado ao início da operação, no dia 8 de junho, quando a 3R anunciou a venda do litro a R$ 2,91 na refinaria, o aumento é de 8,4%.
“Mãos atadas”
Com os aumentos, Maxwell Flor, do Sindipostos, diz que o
setor se sente de “mãos atadas”, porque a alta é considerada ruim para a margem
de lucro dos revendedores. “O que acontece é o seguinte: o modelo de negócio
para abastecimento no Brasil foi de refinarias complementares – no nosso caso,
além da Clara Camarão, se complementam as refinarias da Paraíba, de Pernambuco
e da Bahia. Com as privatizações [além da refinaria do RN, a da Bahia também
foi vendida], fica uma espécie de monopólio na região, porque não tem
concorrente próprio”, explica Flor.
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