A resolução
assinada pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade, no último dia 20, tem o
potencial de gerar um impacto negativo e controverso nos debates em Brasília
nesta semana. A Resolução Nº 715, datada de 20 de julho de 2023, apresenta
orientações estratégicas para o Plano Plurianual e para o Plano Nacional de
Saúde, resultantes da 17ª Conferência Nacional de Saúde, e sobre as prioridades
para as ações e serviços públicos de saúde aprovadas pelo Conselho Nacional de
Saúde. As informações são do site Os Libertários.
Dentre as várias
orientações discutidas e aprovadas pelo plenário do Conselho Nacional de Saúde
(CNS), dois pontos têm gerado polêmica: a legalização do aborto e da maconha no
Brasil, abordadas no item 49 da resolução.
A inclusão
desses temas no documento revela a postura progressista por parte do CNS e da
Ministra da Saúde. Ao propor a legalização do aborto e da maconha, o CNS
argumenta que essa medida é necessária para garantir a intersetorialidade nas
ações de saúde e combater as desigualdades estruturais e históricas no país,
além de ampliar políticas sociais e de transferência de renda. As
justificativas não são suficientes para convencer a parcela da população que se
opõe a essas medidas por motivos religiosos ou de saúde pública.
A Ministra da
Saúde, Nísia Trindade, ao apoiar e assinar essa resolução, alinha-se com as
posições adotadas pelo CNS, o que com certeza vai gerar críticas de setores
mais conservadores da sociedade que consideram tais ações inaceitáveis.
Blog do Ismael Souza
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