Projeto que tramita na Câmara prevê a criminalização do
uso de uma das poucas “armas” que restam ao cidadão para fazer valer os seus
direitos no serviço público, quando são vítimas de mau atendimento ou de
negligência: a câmera de foto e vídeo do celular.
O projeto é de autoria de um petista que atualmente
exerce o cargo de ministro das Relações Institucionais: Alexandre Padilha. Ele
era deputado federal pelo PT-SP quando apresentou seu próprio projeto de
censura, em junho de 2020. A informação é da Coluna
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A pessoa desrespeitada terá de pedir autorização a quem o
desrespeitou para fazer foto ou vídeo. Ou cometerá “crime” de documentar a
desfeita.
O foco de Padilha são estabelecimentos de saúde, mas, se
emplacar, a censura pode ser ampliada a delegacias ou quaisquer outras
repartições.
Em seu projeto, Padilha não abre exceção nem mesmo para a
imprensa na cobertura de fatos e denúncias: fotos e imagens só “autorizadas”.
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