O segundo governo de Fátima Bezerra (PT) ainda não
começou. Cambaleia. O melhor que prometia começar após a casa ser arrumada
durante a primeira gestão dá sinais de piora.
São muitas dívidas. São muitos credores batendo a porta
da governadoria. Prefeitos, médicos, professores, enfermeiros, terceirizados e,
acredite, professores com novas demandas. Já já policiais vão aparecer chutando
a porta e exigindo a parte deles.
Com a folha de pagamento impactada em quase 20% e um crescimento de receitas de apenas 2% não há mais como dar reajustes a novas categorias, alega o secretário da fazenda Cadu Xavier.
Fátima teve que ceder a
frieza dos números do secretário da fazenda e adotar a tática Álvaro Dias de
judicializar greves. Foi assim que ela mandou os servidores da saúde e do
Detran de voltaram ao trabalho de mãos vazias.
A violência segue em queda, mas sem dar aos potiguares
aquela sensação de segurança, o efeito na popularidade é nulo.
Na saúde, pacientes lotam os corredores dos hospitais
Walfredo Gurgel e Tarcísio Maia, num quadro angustiante naqueles momentos de
fragilidade. Os servidores dessa área estão insatisfeitos.
É um quadro preocupante.
As estradas seguem com obras que caminham em passos
lentos. As perspectivas de parcerias com o Governo Federal são de médio de
longo prazo, um museu do amanhã de grandes velhas novidades para um povo que
tem pressa de sair do marasmo.
A sorte de Fátima é que a oposição segue frágil no
discurso, carcomida nas práticas e sem uma alternativa a apresentar ao povo do
Rio Grande do Norte. A governadora tem tempo para usar o cenário favorável de
um parceiro forte no Palácio do Planalto.
Mas não tem como negar que até aqui o melhor ainda não
começou, infelizmente.
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