A oposição voltou a ter maioria na Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O relator do
colegiado, deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), deve propor o indiciamento
de aliados do Palácio do Planalto.
O partido Progressistas (PP) cedeu suas vagas na CPI para
nomes do Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. O
Republicanos retirou dois deputados mais alinhados ao ex-presidente, mas não os
substituiu por governistas.
O União Brasil também articula um movimento que pode
substituir os deputados titulares pelos suplentes na comissão. São eles: Damião
Feliciano (PB) e Gaguim (TO), titulares e mais ligados a Lula, e Coronel Assis
(MT) e Coronel Ulysses (AC), suplentes e mais favoráveis a Bolsonaro, de acordo
com informações do jornal O Globo.
A oposição passou a ocupar 15 cadeiras na comissão,
contra nove da base governista. O relator pretende pedir o indiciamento de
aliados do governo Lula.
O relatório do colegiado deve ser apresentado até o dia
1º de setembro.
A intervenção do governo na comissão levou o comando da
comissão a desistir de pedir sua prorrogação.
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