O Rio Grande do Norte caiu três posições e está em 23º no
ranking de competitividade dos estados brasileiros. O estado potiguar só ganha
para a Bahia entre os estados nordestinos, que caiu sete posições com relação a
2022. A edição 2023, mostra uma repetição do aumento da desigualdade do
território do Brasil. Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste se mantêm no topo
da lista, e os do Norte e Nordeste seguem abaixo.
A classificação no ranking considera pontos distribuídos entre 99 indicadores relacionados a infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, potencial de mercado e inovação.
A nota mais baixa do RN é em solidez fiscal, onde ocupa a 26º posição, com nota de 1,2. Neste quesito, ganha apenas para o Rio Grande do Sul, que ocupa a última colocação, com nota 0,0.
O RN alcançou sua pontuação mais alta em inovação, que o colocou em 10º lugar dentre os estados brasileiros. Neste quesito, os primeiros colocados são estados do Sul e Sudeste brasileiros, como São Paulo e Santa Catarina.
A segunda pontuação mais alta, por sua vez, é a de infraestrutura, com 44,9 em nota e 11º colocação. Em educação, ocupa a 19º colocação, à frente da Paraíba (20º), Maranhão (21º), Bahia (22º), Amazonas (23º) Acre (24º), Roraima (26º) e Amapá (27º).
Em segurança pública, a 17º posição é do RN. Neste pilar, as últimas colocações são de Tocantins (22º), Bahia (23º), Roraima (24º), Pernambuco (25º), Rondônia (26º), Amapá (27º).
Além de mais atrasadas, as regiões Norte e Nordeste são as mais afetados pelo aumento da pobreza acentuado pela pandemia. Em cinco de suas unidades federativas,10% das famílias vivem abaixo da linha de pobreza. Em 2016, não havia nenhuma nessa condição.
São Paulo segue na 1º colocação, Santa Catarina na 2º e Paraná na 3º, além do Distrito Federal na 4º posição. Enquanto isso, o Ceará é o Estado mais bem colocado na lista entre os estados do Nordeste, na 12º colocação. Os três últimos colocados foram os estados do Norte: Acre, Amapá e Roraima. O Maranhão, por sua vez, foi o que mais ganhou posições em relação à edição de 2022, saindo de 26º para 21º.
O ranking anual é feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e a startup Seall.
Confira situação RN
- Infraestrutura: 44,9 - 11º posição
- Sustentabilidade Social: 46,2 - 13º posição
- Segurança pública: 43,8 - 17º posição
- Educação: 37,1 - 19º posição
- Solidez Fiscal: 1,2 - 26º posição
- Eficiência da Máquina Pública: 36,6 - 21º posição
- Capital Humano: 33,3 - 16º posição
- Sustentabilidade Ambiental: 19,4 - 23º posição
- Potencial de Mercado: 30,8 - 21º posição
- Inovação: 48,1 - 10º posição
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