Ao contrário do que tem sido alegado pelo ministro da Justiça
e Segurança Pública, , o contrato de manutenção do sistema de
monitoramento do edifício do Palácio da Justiça não especifica o tempo que as
imagens devem permanecer preservadas até que possam ser apagadas
automaticamente. A informação consta em uma reportagem do jornal O Estado de
São Paulo.
Dino tem alegado que o sistema de gravação do edifício do
Palácio da Justiça, que fica ao lado do Congresso, teria capacidade de
armazenamento limitada a menos de 30 dias e que, após esse período, as imagens
mais recentes apagariam as mais antigas.
Em entrevista à GloboNews nesta quinta (31), por exemplo, o ministro voltou a culpar o contrato com a empresa que cuida do circuito fechado de câmeras do Ministério da Justiça por não ter disponível para transferir à CPMI as imagens de 8 de janeiro.
"Há um contrato sobre as regras de conservação dessas imagens. Havia imagens preservadas, porque estavam em inquéritos. A PF foi lá, no começo de fevereiro, e levaram as imagens. Todas as imagens que existem foram entregues" – disse o ministro.
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