O presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado
estadual Ezequiel Ferreira de Souza, teve motivos para um final se semana cheio
de comemoração: com nove votos favoráveis e uma abstenção, ele, foi absolvido
nessa sexta-feira (22), no Supremo Tribunal Federal (STF) da “Operação Sinal
Fechado”. O julgamento iniciado na sexta-feira (15) tratava da Ação Penal (AP)
1036, em que ele figura como réu por corrupção passiva.
Ezequiel corria o risco de perder o mandato, além de
outras sanções.
No julgamento, o ministro-relator Dias Toffoli votou pela
absolvição de Ezequiel Ferreira, sendo seguido por Rosa Weber, Cristiano Zanin,
Cármen Lúcia, Edson Fachin e Luiz Fux. O ministro Alexandre de Moraes preferiu
se abster de votar.
Mas, Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques
fecharam o endosso à relatoria de Toffoli. Luís Barroso, o presidente, não
votou.
A denúncia foi apresentada há mais de oito anos, em
fevereiro de 2015, pelo Ministério Público do RN (MPRN). Nos autos, o MP
assinalava que ele teria recebido R$ 300 mil como propina, no esquema
investigado pela Operação Sinal Fechado, que tratava sobre possíveis fraudes
para obtenção de vantagens de um grupo de políticos e empresários através da
inspeção veicular no estado.
A Operação Sinal Fechado eclodiu entre o fim do ano de
2010 (gestão estadual de Iberê Ferreira de Souza, já falecido) e 2011 (início
do Governo Rosalba Ciarlini).
Fonte: Blog de Carlos Santos.
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