A proposta de orçamento para 2024 do governo federal
cortou em 31,5% os recursos voltados a ações de prevenção e enfrentamento à
criminalidade e de desenvolvimento de políticas de segurança pública.
Enquanto em 2023 o poder público teve R$ 2,244 bilhões para essas finalidades,
para o ano que vem a previsão é de que a verba seja de R$ 1,536 bilhão, uma
redução de R$ 708 milhões.
O levantamento foi feito pelo portal R7 tendo como base a Lei
Orçamentária Anual (LOA) de 2023 e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA)
de 2024, enviado pelo governo ao Congresso Nacional no fim de agosto.
A programação financeira da União tem ao menos quatro
tipos de ações orçamentárias voltadas a programas para aperfeiçoar a segurança
pública e o combate à violência. Uma delas é controlada diretamente
pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e é identificada pelo
nome “Desenvolvimento de Políticas de Segurança Pública, Prevenção e
Enfrentamento à Criminalidade”.
Essa ação é a que tem a maior redução prevista para 2024.
Neste ano, a pasta reservou R$ 427,4 milhões para essa despesa. Para o ano que
vem, os recursos são estimados em R$ 536,3 mil, um corte de 99,8%.
Os recursos do ministério servem para ações como
implantar e fomentar projetos de estruturação e modernização das polícias
militares e civis, perícias criminais, corpos de bombeiros militares, guardas
municipais e unidades de apoio à segurança pública, em especial, na região de
fronteira e divisas. Eles também são aplicados no apoio a atividades e serviços
considerados imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio.
A verba pode ser usada ainda
para:
O que diz o Ministério da
Justiça?
O R7 pediu
uma manifestação do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre a redução
no orçamento para combate à criminalidade.
A pasta respondeu que “os dados apresentados pela
reportagem incluem nos valores de 2023 as emendas parlamentares, o que traz
desigualdade entre as amostras comparadas, uma vez que a PLOA 2024 se encontra
em trâmite no Congresso Nacional e ainda será objeto de emendas parlamentares”.
Fonte: R7
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