Nem mesmo a ditadura comunista chinesa tem um sistema tão
cruel com o trabalhador como o Brasil do imposto sindical obrigatório, que
obteve autorização do Supremo Tribunal Federal para ser ressuscitado como
“contribuição assistencial”. No país de Xi Jinping, eleito por 2.952 votos
(indiretos) a zero, taxas de sindicatos são cobradas das empresas. Elas pagam
2% do custo total da folha salarial ao sindicato, que, por sua vez, não cobra
dos trabalhadores. Muito menos dos não-sindicalizados.
Pegadinha comunista
Na China, sindicatos são vinculados a uma federação de
sindicatos, a maior do mundo, que obedece a ordens do PC, como o PT no Brasil.
Todo poder aos pelegos
Recauchutado como contribuição assistencial, o imposto
será opção das assembleias. O trabalhador terá “prazo” para dizer que não quer
pagar.
Regra será a coação
Ao transferir ao trabalhador o ônus de comunicar sua
discordância, o STF permite que os pelegos criem “listas negras” e coagi-lo a
pagar.
Mundo na contramão
Em democracias, da Europa à Argentina, a contribuição ao
sindicato é voluntária, depende da aprovação do trabalhador sindicalizado.
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