Três pontos principais sustentam os argumentos da
Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestar contra a delação de Mauro
Cid, como ausência de provas; falta de competência do Supremo Tribunal Federal no
caso das joias e incertezas sobre a voluntariedade do ex-ajudante de ordens.
Esse é o relato de fontes ouvidas pela CNN que leram o parecer da
PGR. Logo no início do documento, a PGR destaca que só se inteirou da delação
48 horas do pedido de parecer e que os fatos investigados são antigos.
O órgão ressalta que a celebração de acordo de delação
por autoridades policiais é possível, mas que o Ministério Público não pode ser
negligente nos seus deveres.
Ainda segundo as fontes que tiveram acesso ao documento,
o primeiro ponto questionado é a competência do Supremo Tribunal Federal (STF).
A PGR cita que é preciso identificar o procurador natural do caso e que se
trata de tema complexo, porque o órgão já se manifestou contra a competência do
Supremo em certos fatos investigados.
O parecer não cita diretamente, mas está se referindo a
outro parecer, da procuradora Lindôra Araújo, que não reconheceu a competência
do STF no caso das joias. Foi com base nesse parecer que Jair e Michele
Bolsonaro se recusaram a depor à Polícia Federal.
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