Os servidores terceirizados da empresa JMT Service, que
atuam em diversas funções no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e em
demais hospitais do Estado, estão enfrentando condições de trabalho exaustivas
e incertezas financeiras que ameaçam a saúde física e mental.
Um dos principais pontos de preocupação é o atraso nos
pagamentos. Os servidores afirmam que estão trabalhando sem a perspectiva de
receber seus salários em dia, gerando uma situação financeira insustentável
para muitas famílias. Eles denunciam ainda que o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) também não está sendo depositado, e o cartão alimentação não tem
data para ser liberado, segundo denúncia dos trabalhadores.
Além disso, as férias dos servidores estão vencidas há
três anos, e o reajuste salarial, que deveria ter sido implementado em maio,
permanece pendente, sem qualquer previsão de resolução.
A situação se tornou tão grave que os servidores se
uniram para redigir uma carta anônima, que foi lida no programa "FM 7
Horas", apresentado por Agenor Melo e Otavinho Lopes. A carta foi
encaminhada à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), ao Ministério
Público do Trabalho (MPT) e a outros órgãos competentes, na esperança de que
medidas sejam tomadas.
Os atrasos nos pagamentos são uma questão recorrente, uma
vez que a data prevista para o recebimento dos salários é o dia 5 de cada mês,
mas os servidores afirmam que esses pagamentos raramente ocorrem na data
estabelecida, e não há previsão para quando serão efetuados.
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