A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou
um projeto de lei nesta terça-feira (10) que cria uma cota para travestis e
transexuais em empresas privadas contratadas pelo poder do Estado.
Agora, a proposta segue para análise da governadora Fátima
Bezerra (PT), que pode sancionar ou vetar.
De acordo com a lei, todas as empresas que receberem
incentivos fiscais, sejam contratadas ou tenham convênio com órgãos públicos
deverão contratar pelo menos 5% de pessoas trans ou travestis. Deverão ter
prioridade pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A proposta foi da deputada estadual Eudiane Macedo (PV).
Pelo projeto, a regra deverá valer durante todo o período
em que houver concessão dos incentivos fiscais ou o período em que for vigorar
o contrato ou convênio com o Poder Público e será aplicada a todos os cargos
oferecidos.
Ao apresentar o projeto, a parlamentar justificou que o
Brasil é o País com o maior número de travestis e transexuais assassinados. Ela
argumenta que é necessário criar medidas para incluir essa população no mercado
de trabalho.
“Toda pessoa tem o direito ao trabalho digno e produtivo,
a condições de trabalho justas e favoráveis e à proteção contra o desemprego,
sem discriminação por motivo de orientação sexual ou identidade de gênero”,
afirma a deputada, parafraseando a Constituição Federal.
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