O preço do petróleo disparou nesta segunda-feira (9/10),
com o conflito entre Israel e o grupo armado Hamas. Por volta das 9h de
Brasília, o valor do barril do tipo Brent, a referência mundial, havia subido
3,71%, cotado a US$ 87,69. O barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), que
serve de padrão para o mercado americano, aumentou 3,72%, negociado a US$
84,30.
Antes do início dos conflitos, a cotação internacional da
commodity estava em queda. No fim de setembro, o barril tipo Brent chegou a US$
97. Mas, na semana entre 1º e 8 de outubro, o preço caiu 11%.
O confronto no Oriente Médio provoca instabilidade entre
os maiores produtores mundiais da commodity. Para o Brasil, uma elevação
substancial do preço do produto representa uma ameaça para a inflação, algo que
teria repercussão imediata no ritmo de queda da taxa básica de juros do país, a
Selic.
A Bolsa brasileira (B3) também acusou o golpe do
conflito. Por volta das 11h, o Ibovespa, principal índice da B3, operava em
queda de 0,49%, aos 113.612 pontos. Apesar do recuo na média, as ações
diretamente ligadas ao petróleo subiam na sessão. Esse foi o caso da Petrobras,
cujos papéis registraram elevação de 2% na manhã desta segunda.
Metrópoles
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