Senadores estão incomodados com a lenta tramitação da PEC
Antidrogas, protocolada em 15 de setembro por decisão do colégio de líderes e
anunciada por meio de coletiva do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG). O projeto foi do gabinete de Pacheco para a gaveta de Davi Alcolumbre
(União-AP), que nem sequer designou relator para a matéria. Senadores como
Jorge Seif (PL-SC) cobram a agilidade recomendada e alegam que a PEC é “de
extrema urgência”.
Resposta ao Judiciário
“Não cabe ao Judiciário legislar sobre o assunto. É uma
discussão do Congresso, cujos parlamentares traduzem a vontade do povo”, diz
Seif.
Faca nos dentes
Magno Malta (PL-ES) falou em independência dos poderes,
“sem receio de conflitos com o STF”, e que a urgência é “necessidade social”.
Função de quem
Plínio Valério (PSDB-AM) diz que o STF quer atropelar o
Congresso. “O STF insiste em legislar. Então a gente tem, sim, que apressar”,
avalia.
Nada a declarar
A coluna questionou Alcolumbre, por meio da assessoria,
sobre previsão de escolha do relator. Mas nenhuma resposta foi oferecida.
0 comentários:
Postar um comentário