Apesar de não precisar enfrentar turmas de alunos, não ter que corrigir dezenas de provas, não sofrer pressão de gestores, os professores que estão fora das escolas, em desvio de função, têm as mesmas vantagens do Plano de Carreira que os demais. Inclusive reajustes salariais.
Aumento, inclusive, sem precisar enfrentar uma greve e
correr risco de ter o ponto cortado. Muitos desses professores em desvio
de função recebem até mesmo horas suplementares, como também têm seus salários
pagos pelo FUNDEB.
Esses professores não sofrem da mesma carga de estresse que os demais têm, ficam em recepções ou salas com ar-condicionado, sem se preocupar em lidar com turmas de crianças ou adolescentes.
Desvio de função na SEEC
Imagina que você estudou, qualificou, prestou concurso
público para ensinar na rede básica de ensino, e na hora H sai da escola, toma
vaga de outros servidores nos setores administrativos, em funções que não têm
nenhuma relação com seu estudo. Isso acontece aos milhares na SEEC.
Esse professor leva consigo boa parte das vantagens do
PCCR, inclusive a maior de todas: o índice do piso, que deveria ser para o
magistério, àquele profissional que tá dentro da escola
Enquanto isso, os que estão nas escolas se desdobram,
assumem mais turmas, trabalham em várias unidades de ensino e não veem reflexo
desse esforço, pois não têm vantagem superior àquele que saiu da escola.
O Estado utiliza os professores que estão em desvio de
função número e os inclui dentro dos 70% do FUNDEB, e com esse número inflado
fica negando reajuste para quem não está em desvio de função.
Essa é a triste realidade na secretaria de Educação do
Estado do Rio Grande do Norte.
Fonte: SINSP
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