O principal recado da reunião
do presidente Lula com líderes partidários é de que o chefe do Palácio do
Planalto não quer saber de corte de gastos em 2024. O tom da reunião foi de
busca de ajuda para aprovação de medidas que aumentam a arrecadação.
O ministro da Fazenda,
Fernando Haddad, insiste, cada vez mais isolado, na meta de deficit zero.
O entendimento é que Lula não
quer desidratar os cofres públicos em ano de eleições municipais. Um contingenciamento
de receitas no começo do ano é tido como um desastre político.
Já a ministra do Planejamento
e Orçamento, Simone Tebet, aguarda a sinalização do presidente do que precisa
ser feito.
Nos bastidores, o governo
discute a primeira mudança na meta fiscal de 2024, que pode sair de zero para
deficit até 0,5% do PIB.
Integrantes da equipe
econômica estão divididos entre um grupo que defende uma meta de deficit de
0,25% do PIB. Outro parte, 0,5% do PIB, o que sugere R$ 50 bilhões de rombo.
O Antagonista
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