Nesta quinta-feira, 7 de dezembro, as prefeituras
receberão a parcela do 1% de dezembro de 2023 – a estimativa do valor já foi
enviado aos gestores.
Em valores corrigidos pela inflação, o valor acumulado
com esse extra do FPM – de 2007 a 2022 – ultrapassa R$ 84,8 bilhões. Para se
ter ideia do que isso representa, é importante entender como funciona o Fundo.
Criado em 1965, ele passou por diversas mudanças ao longo das décadas até
chegar ao formato atual: 25,5% da receita das arrecadações com o Imposto de
Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Esse percentual,
no entanto, está em 24,75%, pois o último aumento (o 1% de setembro) foi
parcelado e só estará completo em setembro de 2025.
Do total das receitas repassadas via FPM, 3% são pagas de forma diferente, pois foram três adicionais de 1% conquistados pela CNM para reforçar o orçamento municipal em meses de maiores despesas e/ou queda de arrecadação: julho, setembro e dezembro. Nesses casos, o valor é acumulado na conta única do Tesouro Nacional ao longo de 12 meses e pago no mês correspondente.
Por exemplo, a quantia que será paga neste mês de
adicional de 1% foi acumulado de dezembro de 2022 a novembro de 2023. E agora
será repassado aos governos municipais.
Outra diferença nos adicionais de 1% é que não há dedução
de valores para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e
de Valorização do Magistério (Fundeb). Isso ocorre sobre os 22,5% fixos
transferidos mensalmente para o FPM, mas não nos adicionais conquistados.
Nesses, ocorre apenas o desconto de 1% para o Programa de Integração Social e o
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP).
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