Véspera da prometida análise dos vetos de Lula, governo e
Congresso ainda batiam a cabeça nesta quarta (13) sobre a análise do Veto 38,
que trata da desoneração da folha de pagamentos. A desconfiança tomou conta dos
parlamentares após a descoberta de que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) já
tinha uma alternativa à desoneração desde a semana passada, mas não incluiu o
Congresso no debate. Com medo de calote, as excelências cobram o fim do
contingenciamento das emendas.
Foco da resistência
O núcleo duro da resistência está na Frente Parlamentar
do Empreendedorismo, com mais de 250 deputados e senadores.
Fiado só amanhã
O Planalto pressiona para que o Congresso mantenha o
veto, mesmo sem ver a alternativa, para só então liberar emendas parlamentares.
Pedra cantada
Já na terça (12), o senador Efrain Filho (União-PB)
avisava que não seria surpresa o governo não apresentar alternativa, que não
veio.
Insatisfação geral
O veto é rejeitado até no PT, que deu 54 votos na Câmara
pela manutenção da desoneração. A Casa aprovou a proposta com 430 votos.
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