O jantar desta terça (19) de integrantes do Supremo
Tribunal Federal (STF) com Lula (PT), na residência do ministro Luís Roberto
Barroso, presidente da Corte, tem o significado de celebração do “governo
compartilhado”, que, sem previsão constitucional, ocorre na prática. Essa
aliança se consolida desde a campanha presidencial de 2022 e envolve por
diversas razões, inclusive ideológicas, a maioria dos ministros do STF, sendo
três deles membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Via de mão dupla
A relação, até pessoal, ocorre por indicações que
ministros fazem para cargos no governo e de sentenças que tornam Lula cada vez
mais feliz.
Esperteza demoníaca
Lula prova que o diabo é sábio por ser velho: esperto,
quer ficar blindado; grato, reconhece que o STF o soltou e viabilizou sua
candidatura.
Conflito de interesses
O jantar se realiza às vésperas de os ministros decidirem
sobre “recursos ao tapetão” do STF à derrubada de 13 vetos presidenciais.
Relações bolivarianas
Confraternização assim seria imprópria em qualquer
democracia séria, mas é frequente nas relações “institucionais” de ditaduras
bolivarianas.
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