O cenário da educação básica no Rio Grande do Norte
enfrenta um desafio significativo, conforme revelado pelos dados mais recentes
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A frequência escolar
nos anos iniciais desta etapa de ensino registrou queda de 7% entre 2019 e
2022.
Durante o período analisado, a faixa etária de 4 a 5
anos, que marca o início da obrigatoriedade do ensino na educação básica, foi a
mais impactada, registrando uma redução de 6,9 pontos percentuais na frequência
escolar. Em 2019, 97,7% das crianças nessa faixa etária estavam matriculadas,
enquanto em 2022 esse número caiu para 90,8%.
A queda contrasta com o histórico positivo observado nos
anos anteriores, onde o Rio Grande do Norte expandiu a participação de diversas
faixas etárias na educação, mantendo a estabilidade na frequência escolar dos
grupos de crianças de 6 a 14 anos, próximo da universalização.
Adequação Idade-Etapa e Redes
de Ensino
Apesar da queda nos anos iniciais, a análise da adequação
idade-etapa revela avanços em outros níveis. Nos anos finais do ensino
fundamental, a taxa ajustada de frequência escolar líquida evoluiu de 82,8%
para 88,2%, enquanto no ensino médio passou de 62,4% para 66,6%.
A predominância da rede pública em todos os níveis da
educação básica, com percentuais de 75,8%, 79,1% e 86,4% na educação infantil,
ensino fundamental e médio, respectivamente, destaca a importância das
políticas públicas na formação educacional.
Avanços no Ensino Superior
Apesar dos desafios nos anos iniciais, a proporção de
jovens de 18 a 29 anos que concluíram, no mínimo, 12 anos de estudo aumentou
para 62,6% em 2022, representando um incremento de 4,2 pontos percentuais desde
2019.
Essa análise da realidade educacional potiguar oferece
insights fundamentais para direcionar esforços e investimentos, visando superar
os desafios e fortalecer o compromisso com uma educação de qualidade para
todos.
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