O anúncio de revitalização de um escritório da Petrobras
em Natal (RN), reduto eleitoral do presidente da estatal, Jean Paul Prates
(foto), para servir de base para a indústria de eólica offshore e de
prospecção da Margem Equatorial, no rio Amazonas, constrangeu até o Palácio do
Planalto, informou a Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, assessores políticos do governo
Lula viram o anúncio como movimento político para influenciar as eleições
municipais.
Para assessores técnicos do presidente, Prates “descumpre acordo feito com o próprio
presidente [em relação às usinas offshore e à prospecção no rio Amazonas]”,
disse a Folha.
“No plano, só existe previsão
de estudos para projetos que considerem instalação de estruturas eólicas em
plataformas offshore. Não há nenhum empreendimento concreto que justifique um
escritório em Natal”, acrescentou, embora o Rio Grande do Norte
seja um dos estados com os maiores índices de ventos do país.
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