A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados,
aprovou, no final do ano passado, o projeto de lei que redefine o que é terrorismo
no Brasil e coloca do Movimento dos Sem Terra (MST) como parte de grupos
terroristas no país.
A proposta, do deputado Delegado Paulo Bilynskyj, do PL
de São Paulo, define que qualquer pessoa que integra um grupo paramilitar ou
facção criminosa pode ser tipificada pelo crime de terrorismo.
O projeto altera a Lei Antiterrorismo, que considera
terrorismo como “condutas criminosas praticadas por razões de xenofobia,
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, e com o objetivo
de provocar terror social ou generalizado, expondo a risco pessoa, patrimônio
ou a paz pública”.
Além do MST, o projeto de lei configura como grupo
terrorista facções de tráfico de drogas, como o Comando Vermelho e o Primeiro
Comando da Capital.
Chama atenção, entretanto, a falta de grupos articulados
da milícia do Rio de Janeiro. O projeto de lei não cita o “Bonde do Zinho”,
grupo paramilitar responsável por atear fogo em 35 ônibus e um trem em novembro
de 2023, e o “Bonde do Tandera”, segunda milícia mais forte do Rio de Janeiro.
Metrópoles
0 comentários:
Postar um comentário