A governadora Fátima Bezerra (PT) teve em 2023 o mais
difícil de seus cinco anos a frente dos destinos do Rio Grande do Norte.
A petista enfrentou um desgaste logo no início do ano com
os ataques das facções criminosas que fez ruir a popularidade conquistada nas
urnas com a reeleição mais fácil da história potiguar.
Ao longo do ano ela não se recuperou.
A pauta negativa na saúde, educação e infraestrutura
(sobretudo as estradas) dominou o noticiário. De positivo os índices de
criminalidade que seguem despencando e as perspectivas de parcerias com o
Governo Federal em 2024.
Foi um ano de muitas promessas e poucos resultados.
A governadora ainda encarou um profundo desgaste com a
Assembleia Legislativa onde perdeu maioria parlamentar e sofreu a maior derrota
no legislativo desde que assumiu os destinos do Estado quando não conseguiu
tornar permanente a alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS).
A governadora enfrentou greves, teve que apelar contra as
próprias convicções para uma solução judicial e manteve os salários em dia a
duras penas.
O ano de 2024 será também complicado e Fátima não tem
mais os governos de Robinson Faria e Rosalba Ciarlini no retrovisor. A
comparação é com ela mesma e a cobrança começa com o slogan da campanha de 2022
“o melhor vai começar”.
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