O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo
Lewandowski, esteve em Mossoró neste domingo (18) para acompanhar os trabalhos
de busca aos dois fugitivos do Presídio Federal. A sua vinda ao Rio Grande do
Norte foi a convite da governadora Fátima Bezerra (PT), que já estava na cidade
para acompanhar a posse do novo Bispo da Diocese, Dom Francisco Sales.
Lewandowski trouxe consigo o diretor-geral da Polícia
Federal, e a expectativa era que a presença do ministro pudesse encerrar a
caçada, com a esperança de que os foragidos fossem recapturados ainda ontem, o
que não ocorreu.
A coletiva de imprensa realizada no Hotel Thermas
frustrou os jornalistas mais uma vez, pois não apresentou informações concretas
nem objetivas. Suas respostas foram direcionadas apenas à CNN Brasil, deixando
os profissionais locais que cobrem o caso desde o início, a ver navios.
Um destaque na agenda foi o encontro amigável de
Lewandowski com a ex-prefeita Rosalba Ciarlini, que articula uma aliança com o
petismo em busca de retornar à Prefeitura de Mossoró. O ministro aparentava
mais ser um presidente de partido a caminho de uma convenção, e o aspecto
político-eleitoral ganhou mais destaque do que a situação de insegurança na
região.
O ministro se restringiu a uma passagem rápida na sede da
Polícia Federal, uma coletiva no Thermas e um almoço no Restaurante Donna
Salada. Não visitou o presídio para constatar a situação.
Resta saber quanto teria custado aos cofres públicos toda
essa operacionalidade, incluindo diárias e agentes, para que o ministro viesse
a Mossoró para não dizer nada com coisa alguma?
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