Em entrevista ao podcast
do Diário do Poder, o ministro aposentado do Supremo
Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello criticou o avanço da Corte sobre as
prerrogativas de outros Poderes: “talvez o ‘sucesso’, para mim entre aspas,
tenha subido à cabeça. Atuam integrantes do Supremo como se não houvesse em si
outros Poderes”, afirmou. “Não é bom, não se avança culturalmente assim”.
Referindo-se aos ministros, ele disse que “é preciso que cada qual perceba a
envergadura da cadeira”.
Posição ‘extremista’
Aposentado em
2021, o ministro definiu liberdade de expressão como “medula da Constituição e
do Estado Democrático de Direito”.
Sem recurso
“Depois que o
Supremo bate o martelo, não se tem a quem recorrer”, lembrou Marco Aurélio, “e
isso gera uma responsabilidade maior”.
Falta temperança
Para Marco
Aurélio, são necessárias no STF pessoas que atuem “com temperança, com
fidelidade de propósito”.
Apenas um exemplo
Marco Aurélio
citou o julgamento de pessoas sem foro privilegiado no STF. “Eu não compreendo
essa competência”, disse, inconformado.
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