O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) publicou nesta
sexta-feira (1), em edição extra do Diário Oficial, as 12 resoluções que vão
reger as eleições municipais deste ano. As normas já haviam sido aprovadas na
terça-feira (27).
Entre as normas está uma resolução sobre propaganda
eleitoral que proíbe o uso das chamadas "deepfakes".A técnica usa a
IA (Inteligência Artifical) para manipular rostos de pessoas, como figuras
públicas. Quem descumprir a regra poderá ser punido com a cassação do registro
de candidatura e/ou a perda do mandato, caso seja eleito.
A mesma resolução também restringe o uso de
"chatbots" - robôs para conversas digitais. O TSE também restringiu
avatares para intermediar a comunicação da campanha e determinou a exigência de
rótulos de identificação de conteúdo sintético multimídia.
A Corte também definiu as transmissões ao vivo como peça
eleitoral. Assim, está vedada a transmissão ou a retransmissão por canais de
empresas na internet ou por emissoras de rádio e TV, sob pena de configurar
tratamento privilegiado durante a programação normal.
A resolução sobre propaganda eleitoral também veda a
utilização "de conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos
notoriamente inverídicos ou descontextualizados". O candidato que
desrespeitar a regra pode ter o registro ou o mandato cassados.
Outra resolução aprovada pelo TSE determina que o
diretório nacional do partido deverá abrir conta específica para o
financiamento de candidaturas femininas e de pessoas negras. Os recursos
deverão ser repassados pelos partidos políticos até 30 de agosto.
"O mecanismo da inteligência artificial por si só
não é maléfico", afirmou. "Quem deturpa isso é o ser humano ao
utilizar a inteligência artificial, seja para deturpar áudio, seja para
deturpar vídeo."
Moraes defendeu um trabalho de cooperação "entre
todas as nações do mundo" para regulamentação de big techs e empresas
responsáveis por redes sociais e plataformas.
UOL
0 comentários:
Postar um comentário