Uma prática criminosa foi observada em algumas
prefeituras da região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo relatos
recebidos, a divisão irregular de salários está se tornando uma tendência,
especialmente em ano eleitoral, levantando suspeitas de fraudes e “compra de
votos velada”.
Diversos municípios da região têm sido afetados por essa prática, que, de
acordo com informações, consiste na divisão do salário de um único servidor
entre duas ou até três pessoas. Essa estratégia, além de ser inaceitável em termos
éticos e legais, parece ter o propósito de angariar apoio político, sobretudo
em períodos eleitorais.
Um dos setores mais impactados por essa divisão suspeita de salários são as
unidades de ensino e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde a quantidade de
servidores parece superar amplamente a necessidade real dos serviços públicos
prestados. Também há servidores que estão trabalhando em locais privados
durante o horário de expediente na gestão municipal, o que impacta diretamente
na qualidade do serviço oferecido pelo município.
Diante dessas denúncias, o Ministério Público foi acionado em alguns municípios
para investigar a situação e tomar medidas legais cabíveis. Uma das denúncias
recebidas pelo MP relata o caso de sete pessoas que estariam compartilhando de
forma irregular o salário recebido por dois servidores contratados de uma
prefeitura. Segundo a denúncia, cada um dos contratados recebe um salário
mínimo e divide a remuneração com os demais envolvidos no esquema.
Portalpotiguar
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