Após o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) descartar mudanças no piso de
despesas com educação, a equipe econômica redirecionou as atenções a outras
medidas de ajuste ligadas à área. Entre elas, cobrar mensalidade de alunos
ricos em universidades públicas e alterar parâmetros do Fundeb (Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
As medidas são analisadas por uma ala do governo e, de
acordo com relatos feitos à Folha, fazem parte de um cardápio com mais de cem
iniciativas vistas como passíveis de serem colocadas em debate. O objetivo é
buscar o reequilíbrio fiscal diante do compromisso de eliminar o déficit nas
contas públicas.
A cobrança das mensalidades nas universidades seria
voltada apenas a alunos de classes sociais mais favorecidas. A iniciativa teria
como alvo parte do universo de 1,3 milhão de estudantes matriculados na rede
federal de ensino superior (segundo o Censo da Educação Superior do Inep de
2022).
Folha de São Paulo
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