O secretário de Administração (Sead) do Rio Grande do
Norte, Pedro Lopes, publicou nas redes sociais nesta terça-feira (26) que o
governo depende de recursos federais para pagar o 13º salário dos servidores. O
titular da Sead afirmou que as verbas chegarão a partir de dezembro e que, em
virtude disso, o calendário de pagamentos será anunciado quando houver
confirmação dos depósitos dos recursos extraordinários.
Em julho, o Governo do Rio Grande do Norte adiantou a
primeira parcela do 13° salário de 2024 para servidores ativos lotados em
pastas com recursos próprios. Receberam o adiantamento de 40% do 13º os
servidores ativos da Educação e de órgãos como Agência Reguladora de Serviços
Públicos (Arsep), Departamento Estadual de Imprensa (DEI), Departamento
Estadual de Trânsito (Detran), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente (Idema), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Instituto de Previdência
dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte (Ipern), Junta Comercial do RN
(Jucern). Ao todo, foram cerca de 22 mil pessoas beneficiadas.
Pedro Lopes aproveitou a situação para defender o aumento
da alíquota modal do ICMS de 18% para 20% no estado. “Esse fato evidencia que
no RN o ICMS com modal de 18% não é suficiente para cumprir suas obrigações com
pessoal. Inclusive não se consegue sequer cumprir os compromissos com
fornecedores. Investimentos só se consegue executar com recursos federais ou
empréstimos”, escreveu o secretário no Instagram.
A Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Norte deve iniciar, na reunião na manhã desta
quarta-feira (27), o debate sobre o projeto de lei do governo, propondo a
elevação da alíquota modal do ICMS, que responde, segundo a própria mensagem do
Executivo, por 32,35% das receitas do Estado.
0 comentários:
Postar um comentário