Presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, o
ex-senador José Agripino comentou
sobre as próximas eleições e os possíveis candidatos para o pleito de 2026. Em
entrevista nesta segunda-feira 4 ao Repórter 98, da 98 FM, ele afirmou que,
existindo uma pluralidade de pré-candidatos ao Governo do Estado, a oposição
deverá fazer uma articulação estratégica, com base em pesquisas e critérios de
competência. Ele ressaltou que, em 2022, Fátima Bezerra só foi reeleita
governadora por falta de concorrência.
O ex-senador explicou que a reeleição da atual
governadora Fátima Bezerra (PT) na disputa de 2022 aconteceu devido a falta de
candidatos diretos da oposição, o que fez Fátima ganhar por “W.O.”. W.O. é uma
sigla em inglês que significa “walkover”, ou seja, “vitória fácil”.
“Se os pré-candidatos toparem se unir para ganhar a
eleição, se tiverem interesse em ganhar a eleição, porque se dividirem assim
como no plano nacional, correm o risco de perder. Então se a gente tem a
vontade de mudar o Estado porque tem lugar para todo mundo, desde que você
exerça a articulação bem feita com argumentos sólidos você consegue, pela via
da pesquisa, quem é o mais forte pra ganhar a eleição”, disse.
Ele ressaltou que as pesquisas devem definir o cenário de
concorrência em 2026. “Existe pesquisa quantitativa e existe pesquisa
qualitativa. Nós temos pesquisa qualitativa com outros componentes como
rejeição. Aparece o que o povo pretende para você desenhar o perfil do
candidato que o povo quer, você projeta no tempo o que que o povo quer”.
“RN já foi muito maior do que a Paraíba. Hoje estamos na
rabada”
Durante a entrevista, José Agripino também criticou o
atual cenário do Estado, destacando a estagnação do RN em comparação com o
crescimento de estados vizinhos, como a Paraíba. Para ele, o RN, apesar de seu
grande potencial, especialmente em setores como energia eólica, petróleo,
cultivo de camarão e produção de melão, não conseguiu avançar como outros
estados da região.
O ex-senador ainda acrescentou que deseja que o Estado
seja bem governado para não permanecer na situação que se encontra. Segundo
ele, não existe novidade de projetos e obras nos municípios. “Eu sou um
revoltado, eu continuo e vou fazer o esforço que eu puder para que o Rio Grande
do Norte volte a ser o que já foi o Rio Grande do Norte já foi, muito maior do
que a Paraíba. Natal já foi muito mais evoluído do que João Pessoa. Hoje
estamos na rabada”, comentou.
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