Entidades representativas do setor produtivo do Rio
Grande do Norte cobraram a realização de uma audiência pública para discutir a
pauta do aumento de Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O tema está em discussão na Assembleia
Legislativa do RN (ALRN) para aumento do imposto de 18% para 20%. Em 2023, o
tema foi discutido em audiência pública.
A previsão da Assembleia Legislativa é votar o projeto
que aumenta a alíquota do ICMS de 18% para 20% no dia 11 de dezembro. Nesta
quarta-feira (27), o tema será alvo de discussões na Comissão de Finanças da
ALRN. Recentemente, o deputado estadual Hermano Morais (PV) pediu, em plenário,
que a Mesa Diretora da ALRN propusesse uma audiência pública sobre o ICMS.
“A realização de audiências públicas, como a de 2023, é
sempre relevante para ampliar o debate e permitir uma análise mais criteriosa
de medidas como essa, que afetam toda a sociedade. Neste momento, entendemos
que o projeto ainda está em tramitação e carece de discussões mais amplas,
incluindo medidas de equilíbrio fiscal que sustentem a recomposição de receitas
de forma equilibrada. Seguimos acompanhando o tema de forma construtiva,
buscando contribuir com este debate cujo desfecho impactará na vida de todos
nós”, disse Marcelo Queiroz, presidente da Federação de Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do RN (Fecomercio).
Mesmo pensamento defende o presidente da Federação da
Pecuária e Agricultura do RN (Faern), José Vieira. “O que esperamos da ALRN é a
mesma postura da votação passada, preocupada com a sociedade e a população e
cobrando uma repactuação do Estado. O Governo precisa diminuir suas despesas e
melhorar a qualidade dessa despesa. Não adianta só colocar na conta do
contribuinte o custo do Governo. Quanto mais se discutir o tema, dar
transparência para sabermos como estão as finanças do Estado, é sempre bem-vindo.
É importantíssimo termos uma audiência pública neste ano para discutirmos a
questão do aumento do ICMS”, cita.
No começo de novembro, entidades representativas do setor
produtivo potiguar emitiram um posicionamento conjunto contrário ao aumento de
ICMS no Estado. A nota é assinada pela Fecomércio RN, FIERN, Faern, Facern,
FCDL e CDL Natal.
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