A dez dias da data previsa para votação do projeto de lei
que aumenta de 18% para 20% a alíquota do ICMS, no plenário da Assembleia
Legislativa, a tendência é de muita dificuldade para o governo do Estado obter
a sua aprovação. Enquete da TRIBUNA DO NORTE entre os 24 deputados estaduais
aponta que nove parlamentares já definiram votos contra a proposta de aumento
de carga tributária e apenas cinco já se posicionaram favoravelmente.
Os deputados que já dizem votar contra o aumento em 2% do
ICMS são todos da base de oposição ao governo Fátima Bezerra (PT): Adjuto Dias
(MDB), Coronel Azevedo, Gustavo Carvalho, Kerginaldo Jácome, José Dias e Tomba
Farias (PL), Cristiane Dantas e Luiz Eduardo (Solidariedade) e Taveira Júnior
(União Brasil). Da base aliada do governo do Estado já antecipam voto a favor o
próprio líder do governo, Francisco do PT, Divaneide Basílio e Isolda Dantas
(PT), Vivaldo Costa (PV) e Dr. Bernardo Amorim (PSDB).
A consulta feita pela TRIBUNA DO NORTE às bancadas da
situação e da oposição mostra, ainda, que três deputados estão indecisos –
Neilton Diógenes (PP), Ubaldo Fernandes (PSDB) e Terezinha Maia (PL). No ano
passado, Neilton e Terezinha votaram contra, enquanto Ubaldo foi favorável.
Outros seis deputados não responderam à enquete até o fim
da tarde da sexta-feira (7): Eudiane Macedo (PV), Hermano Morais (PV), Galeno
Torquato (PSDB), Kleber Rodrigues (PSDB), Nelter Queiroz (PSDB) e Ivanilson
Oliveira (União). Desses, ficaram contra em 2023 Hermano, Galeno e Nelter.
A informação da assessoria de imprensa do presidente da
Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), é de que só vai
proferir voto em plenário para o caso de desempate, o chamado voto de
“minerva”. Critico ao aumento de carga tributária, o deputado estadual José
Dias (PL) tem contestado as alegações do Executivo de que a alteração do
percentual de cobrança de imposto sobre o consumo de pessoas seja a alternativa
mais viável para equilibrar as contas públicas.
Veja mais aqui.
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