O aumento da carga tributária no Rio Grande do Norte, com
a majoração do ICMS de 18% para 20%, é visto com preocupação pela Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio RN), que prevê impactos
negativos para os potiguares, como o aumento do custo de vida e a queda na
competitividade das empresas.
A entidade reiterou sua apreensão com os potenciais
efeitos adversos que essa medida pode trazer para a população e para a economia
do estado. “O aumento da carga tributária tende a encarecer o custo de vida,
reduzir o poder de compra das famílias e inibir o consumo, especialmente entre
as camadas mais vulneráveis da sociedade. Além disso, setores cruciais, como o
comércio e os serviços, responsáveis por grande parte da geração de empregos e
da arrecadação estadual, serão diretamente afetados, comprometendo a retomada
econômica e a competitividade do RN”, diz a Fecomércio.
Fecomércio e da Federação das Indústrias do Estado (Fiern). Na ocasião, o governo voltou a citar as dificuldades financeiras impostas desde 2022, com a implementação de leis complementares que reduziram a arrecadação sobre gasolina, telecomunicações e energia. O Executivo estadual enfatizou a necessidade de melhorar a arrecadação diante da reforma tributária.
Para a Fecomércio RN, embora o ajuste fiscal seja necessário, o caminho para a sustentabilidade financeira do Estado deve passar por reformas estruturantes, como o controle rigoroso das despesas públicas, uma reforma administrativa efetiva e o fortalecimento de parcerias público-privadas. “Tais medidas podem trazer resultados duradouros, sem onerar ainda mais os contribuintes e os pequenos negócios”, pontua.
Apesar de o reajuste ter sido apresentado como condicionante para efetivar os aumentos salariais dos servidores, nem todos os sindicatos da categoria apoiaram a proposta governamental. O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte (Sinsp/RN) compartilha a mesma percepção da Fecomércio RN e alega que o aumento do ICMS agravará o custo dos alimentos, cuja alta já é sentida no estado, no Nordeste e no Brasil como um todo.
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