A liberação das emendas parlamentares pode destravar a
Comissão Mista de Orçamento, mas há um clima de indignação com a jogada
ensaiada entre o governo Lula (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF), que
brecou e agora libera o pagamento quando o governo precisa desse instrumento de
coerção para garantir votos no esforço concentrado antes do recesso. Com o
balcão de negócios restabelecido, o Congresso pode votar o Orçamento de 2025
somente após a liberação dessas emendas.
Lula passou a perna
Parlamentares não engoliram Lula ter sancionado regras
para emendas, sem veto, e dias depois o amigo Flávio Dino impor ainda mais
limites.
Congresso humilhado
Decisão de Dino condiciona as emendas à prévia elaboração
de projeto pelo governo. Ou seja, só haverá emenda liberada se o governo
quiser.
Prerrogativas cassadas
Ficou claro para deputados e senadores que decisões
monocráticas do amigo e ex-ministro de Lula jogaram no lixo prerrogativas do
Congresso.
Poder no diminutivo
Na Comissão Mista e no Congresso em geral cresce o sentimento de que o STF exorbita e se impõe ao Legislativo, em aliança com Lula.
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